Capítulo IV: O AMOR NO MATRIMÔNIO
O nosso Amor Cotidiano (Continuação)
4.
A festa de casamento
Desde
priscas eras, o casamento entre os povos é sempre comemorado com exultantes
manifestações, onde a alegria e o júbilo dominam todos os momentos dos festejos.
Os hebreus já o fazem desde longa data, quando se conscientizaram que o
casamento tem um significado profundo, pois traz mensagem de nova vida
e, portanto, da sucessão das gerações.
As
bodas bíblicas em Caná da Galiléia se enriqueceram com a presença de Jesus,
seus discípulos e de Nossa Senhora, propiciando o primeiro milagre da
transformação da água em vinho, que naquela festa nupcial seria indispensável
para o seu prosseguimento. Tem ainda outro aspecto a considerar: a presença de
pessoas tão importantes constitui a aprovação tácita de Deus por eventos de tal
natureza.
Com
relação aos festejos nos dias de hoje, não podemos deixar de lembrar os abusos
e exageros frequentemente realizados, constituindo mesmo verdadeira “indústria
do casamento”. Introduzem-se hábitos totalmente dispensáveis, de mera
repercussão social, mas apresentados como integrantes do ritual de casamento,
embora sem nenhum valor religioso. A título de exemplo, é frequente ver o
mestre de cerimonial do buffet contratado exigir rigor na organização do
cortejo nupcial, estabelecendo as posições dos padrinhos e madrinhas, damas de
honra e pajens como integrantes de um protocolo existente apenas em seus
próprios programas, totalmente desvinculados do ritual religioso.
5.
A “lua de mel”
Nos
primeiros dias de convivência íntima, a atividade sexual domina. A natureza se
encarrega de desmistificar constrangimentos. O amor, na sua expressão erótica
mais exacerbada, conduz o comportamento, sem prejuízo, entretanto, do respeito
mútuo, sempre presente e, aliás, assim deve ser por toda a vida do casal,
conduzindo os limites.
As
viagens curtas ou longas, conforme as possibilidades de tempo e recursos
financeiros, oferecem inúmeras oportunidades de desfrute destes momentos
felizes, onde tudo parece mais leve, como que imitando a vivacidade do casal. A
contemplação da Natureza, com sua singela harmonia, propicia uma mensagem de
entendimento e união, capaz de sensibilizar àqueles que sonham com um futuro
compartilhado.
Tudo
é satisfação e contentamento: são os passeios, as paisagens, o desfilar de
modas excêntricas, de costumes estranhos, de ruas e lojas diferentes, enfim...
reinam a alegria e o bem-estar, frutos do estado de espírito de ambos.
Agradecendo
a Nossa Senhora sua proteção, sempre lembrando que “... sem mim nada podeis”.
(Jo 15,5)
Idalina
e Fernando
Equipe
de Nossa Senhora do Monte Serrat
Santos
(SP)