COMPROMISSOS DO SETOR

terça-feira, 15 de janeiro de 2019

TEMA 62 – AMORIS LÆTITIA (AL) – A ALEGRIA DO AMOR


Capítulo II: A REALIDADE E OS DESAFIOS DAS FAMÍLIAS
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O parágrafo versa sobre uma cultura que leva as pessoas a não formarem uma família nos moldes cristãos por vários motivos. Em alguns países, por exemplo, os jovens não escolhem o matrimônio porque se sentiriam privados de possibilidades para o futuro, por vezes adiando as núpcias por dificuldades econômicas, de trabalho ou de estudo. Há também outras justificativas:
- influência das ideologias desvalorizadoras do matrimônio;
- experiência de fracassos de outros casais (risco que eles gostariam de evitar);
- receio por considerarem a família como algo muito grande e sagrado;
- vantagens econômicas que derivam da convivência sem maior compromisso;
- medo de perder a liberdade e a autonomia;
- rejeição por ser algo mais institucional e burocrático.
Diante desse quadro, SS reconhece a necessidade de encontrar palavras e testemunhos que atinjam os jovens em sua capacidade generosa de amar, para que aceitem com entusiasmo e coragem o desafio do matrimônio.

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De acordo com os Padres participantes do Sínodo (2014 / 2015), há tendências culturais que favorecem uma afetividade exagerada, narcisista, instável e mutável, prejudicando a maturidade das pessoas. Existe uma preocupação com a difusão, favorecida pela distorção dos meios de comunicação, inclusive a internet, de uma pornografia torpe, da comercialização do corpo, chegando, por vezes, à prostituição. E neste contexto, como se sentem os casais? Alguns permanecem inseguros e indecisos, procurando com dificuldade a forma de como crescer. Outros se satisfazem com os estágios iniciais da vida emocional e sexual. E quando o casal se desestabiliza, partindo para as separações e para os divórcios, o que dizer? Podem ocorrer sérias consequências, não apenas para os adultos, mas também para os filhos e, por extensão, para a sociedade, com o enfraquecimento dos laços sociais. Infelizmente, a solução dessas crises conjugais é, na generalidade dos casos, apressada, sem paciência e sem averiguação das suas causas, dificultando a reconciliação e o tão necessário perdão recíproco. Em decorrência, partem para novas relações, novos casais, novas uniões, novos casamentos e novas famílias com situações, por vezes de difícil entendimento para a visão cristã.
Agradecendo a Nossa Senhora sua proteção, sempre lembrando que “... sem mim nada podeis”. (Jo 15,5)

Fernando Martins
Equipe de Nossa Senhora do Monte Serrat

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