Capítulo II: A REALIDADE E OS DESAFIOS
DAS FAMÍLIAS
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Dando continuidade ao parágrafo anterior, que
realça o modo atual de compreender a família, conclui-se que ela pode se
transformar apenas em um lugar de passagem, acessível somente quando houver
conveniência própria, como desejos volúveis ou pretensos direitos. Diante desse
quadro, é fácil confundir liberdade verdadeira com uma permissão sem freios,
desrespeitando verdades, valores e princípios que nos guiam, como a concepção
do matrimônio monogâmico e indissolúvel. Os estilos de vida correntes levam
frequentemente a situações embaraçosas, como é o caso da solidão, pois, para
fugir dela, procura-se uma relação que traga proteção e fidelidade, mas
simultaneamente pode apenas comprometer o que antes desejara, como a satisfação
de outras aspirações pessoais.
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SS propõe que façamos uma reflexão entre o que está
na moda para a sociedade atual, de uniões conjugais menos exigentes, algumas
que chegam por vezes a danos morais e humanos lamentáveis. Em contraposição, há
o que a formação cristã nos ensina sobre a importância do matrimônio e da
família, com valores que não podemos omitir ao mundo. Não devemos nos limitar,
entretanto, a uma denúncia retórica infrutífera dos males contemporâneos, assim
como tentar impor normas autoritariamente. Como proceder? Desenvolvendo um
esforço responsável e generoso na tentativa de convencer a sociedade a optar
pelo matrimônio e pela família, reconhecendo-os como uma graça que Deus lhes
oferece.
Agradecendo a Nossa Senhora sua proteção, sempre
lembrando que “... sem mim nada podeis”. (Jo 15,5)
Fernando
Equipe de Nossa Senhora do Monte Serrat
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