COMPROMISSOS DO SETOR

quarta-feira, 15 de agosto de 2018

TEMA 52 – AMORIS LÆTITIA (AL) – A ALEGRIA DO AMOR


Capítulo IV: O AMOR NO MATRIMÔNIO
O nosso Amor Cotidiano

A dimensão erótica do amor
150 AL
O cerne do conteúdo do parágrafo é que a sexualidade é um bem maravilhoso criado por Deus. É necessário, contudo, o equilíbrio entre o eros e o ágape, tão bem explicado pelo Papa Bento XVI, como já vimos anteriormente nos TEMAS 3 e 4. Aliás, é uma explicitação do que já dissera São João Paulo II de rejeitar “a ideia de que a doutrina da Igreja leve a uma negação do valor do sexo humano ou que o tolere simplesmente pela necessidade de procriação”. Acrescentaríamos ainda que a necessidade sexual não é objeto de menosprezo e “não se trata de modo algum de pôr em questão tal necessidade”.

151 AL
Há quem receie que a educação das paixões e da sexualidade prejudique a espontaneidade do amor sexual. O ser humano, como ensinava São João Paulo II, é chamado à plena e matura espontaneidade das relações sexuais, “fruto gradual do discernimento dos impulsos do próprio coração”. É algo que se conquista. Na sua catequese sobre a teologia do corpo humano, São João Paulo II dizia uma verdade lapidar, que a corporeidade sexual “é não só fonte de fecundidade e procriação”, mas possui “a capacidade de exprimir amor, exatamente aquele amor que o homem-pessoa se torna dom”. Finalizando o parágrafo, diríamos que “o erotismo mais saudável, embora ligado a uma busca de prazer, supõe admiração e, por isso, pode humanizar os impulsos”.

152 AL
Resumindo-se os dois parágrafos anteriores, diríamos que a dimensão erótica do amor é um maravilhoso dom de Deus que complementa o envolvimento de duas pessoas que se amam, se admiram e se respeitam, “mostrando-nos de que maravilhas é capaz o coração humano”.
Agradecendo a Nossa Senhora sua proteção, sempre lembrando que “... sem mim nada podeis”. (Jo 15,5)

Fernando
Equipe de Nossa Senhora do Monte Serrat

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