Capítulo IV: O AMOR NO MATRIMÔNIO
O nosso
Amor Cotidiano
A dimensão
erótica do amor
150 AL
O cerne do conteúdo do parágrafo é que a
sexualidade é um bem maravilhoso criado por Deus. É necessário, contudo, o
equilíbrio entre o eros e o ágape, tão bem explicado pelo Papa
Bento XVI, como já vimos anteriormente nos TEMAS 3 e 4. Aliás, é uma explicitação
do que já dissera São João Paulo II de rejeitar “a ideia de que a doutrina da
Igreja leve a uma negação do valor do sexo humano ou que o tolere simplesmente
pela necessidade de procriação”. Acrescentaríamos ainda que a necessidade
sexual não é objeto de menosprezo e “não se trata de modo algum de pôr em
questão tal necessidade”.
151 AL
Há quem
receie que a educação das paixões e da sexualidade prejudique a espontaneidade
do amor sexual. O ser humano, como ensinava São João Paulo II, é chamado à
plena e matura espontaneidade das relações sexuais, “fruto gradual do
discernimento dos impulsos do próprio coração”. É algo que se conquista. Na sua
catequese sobre a teologia do corpo humano, São João Paulo II dizia uma verdade
lapidar, que a corporeidade sexual “é não só fonte de fecundidade e
procriação”, mas possui “a capacidade de exprimir amor, exatamente aquele amor
que o homem-pessoa se torna dom”. Finalizando o parágrafo, diríamos que “o
erotismo mais saudável, embora ligado a uma busca de prazer, supõe admiração e,
por isso, pode humanizar os impulsos”.
152 AL
Resumindo-se
os dois parágrafos anteriores, diríamos que a dimensão erótica do amor é um
maravilhoso dom de Deus que complementa o envolvimento de duas pessoas que se
amam, se admiram e se respeitam, “mostrando-nos de que maravilhas é capaz o
coração humano”.
Agradecendo
a Nossa Senhora sua proteção, sempre lembrando que “... sem mim nada podeis”.
(Jo 15,5)
Fernando
Equipe de Nossa Senhora do Monte Serrat
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