COMPROMISSOS DO SETOR

segunda-feira, 30 de julho de 2018

TEMA 51 – AMORIS LÆTITIA (AL) – A ALEGRIA DO AMOR


Capítulo IV: O AMOR NO MATRIMÔNIO
O nosso Amor Cotidiano

Deus ama a alegria dos seus filhos
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SS observa que o mundo vê o comportamento da Igreja, com seus mandamentos e proibições, como um obstáculo à felicidade e à alegria da vida preparada pelo Criador. Ele recorre, então, ao Papa Bento XVI, que responde reconhecendo que, em épocas passadas, não faltaram exageros e ascetismos impróprios do cristianismo. A Doutrina oficial da Igreja, fiel à Sagrada Escritura, coloca o eros em seu devido lugar, isto é, como um bem desejável, fonte de alegria e prazer, exigindo, porém, a prática de ascese, renúncias, purificações e saneamentos.

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O intento fundamental de SS é salvar a alegria legítima da família. Este objetivo deve ser alcançado seguindo um belo caminho com as paixões, combinando-as progressivamente a um projeto de autodoação e seu entrelaçamento com momentos de intenso prazer, enriquecidos com dedicação generosa, espera paciente, inevitável fadiga e esforço por um ideal. A vida da família merece tanto? Merece ser vivida inteiramente? Certamente que sim.

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Deus ama a alegria dos seus filhos supondo-se o bom uso de todas as coisas (1 Tm 6,17). Este conceito já foi emanado no Antigo Testamento, quando aconselha “Filho, se tens posses, faze o bem a ti mesmo (...) Não te prives do bem de um dia” (Eclo 14,11.14). Se um casal de esposos é feliz, o que também é desejado por Deus, que desfrute deste bem ou como diz o texto bíblico “Quando os dias forem bons, aproveite-os bem (...)” (Ecl 7,14). SS abre os horizontes quando diz que o prazer pode, no decorrer da vida e conforme a necessidade do amor mútuo, tomar outras formas de expressão. Neste sentido, pode-se ampliar a consciência, dilatando e aperfeiçoando as perspectivas, para não ficar preso a uma experiência muito limitada. Aliás, alguns mestres orientais caminham nesta direção. Há correntes espirituais, entretanto, que insistem erroneamente em eliminar o desejo para se libertar da dor decorrente.
Agradecendo a Nossa Senhora sua proteção, sempre lembrando que “... sem mim nada podeis”. (Jo 15,5)

Fernando
Equipe de Nossa Senhora do Monte Serrat

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