COMPROMISSOS DO SETOR

domingo, 15 de julho de 2018

TEMA 50 AMORIS LÆTITIA (AL) – A ALEGRIA DO AMOR


Capítulo IV: O AMOR NO MATRIMÔNIO
O nosso Amor Cotidiano

O mundo das emoções
143 AL
O Papa Francisco, quando aborda um tema, como é o caso das emoções no presente parágrafo, o faz sob uma visão ampla e profunda. Inicia pela definição. Os desejos, sentimentos, emoções são chamados pelos clássicos como “paixões”. Pois bem, o ser humano, em todas as suas atividades, sempre as carrega com uma dose de paixão que, embora variável, pode ser de maior ou menor intensidade. São sinais afetivos de prazer ou sofrimento, de alegria ou tristeza, de afeto ou rejeição. É psicológico e até os filósofos diriam que é ontológico.

144 AL
SS refere-se, nesta oportunidade, à sensibilidade de Jesus em algumas passagens evangélicas, mostrando seu coração humano. Exemplificando, a rejeição de Jerusalém o amargurava profundamente (Mt 23, 37), levando-o mesmo a chorar (Lc 19,41). Noutra ocasião, o motivo do seu choro foi a morte de um amigo.

145 AL
É um parágrafo extremamente denso. Inicia dizendo que a emoção não é intrinsicamente um bem ou um mal, mas o ato realizado em decorrência dela é que poderá ser moralmente bom ou mau. Assim, a atração por alguém não é necessariamente um bem, pois, pelo contrário, se eu quiser escravizá-la de alguma forma estarei alimentando o meu egoísmo. SS dá até uma lição de vida quando diz que nos julgamos sermos bons só porque temos sentimentos, o que é um tremendo engano. É o caso, por exemplo, de pessoas que se sentem capazes de um grande amor, mas na realidade têm necessidade apenas de afeto, pois são incapazes de buscar a felicidade dos outros. Por vezes, os sentimentos escondem um egocentrismo exagerado, impedindo um relacionamento saudável e feliz com a família.

146 AL
Numa família, o amor matrimonial bem desenvolvido procura fazer com que sua vida emotiva se transforme em um bem comum. No decorrer do convívio familiar, é importante que a vida emotiva de cada um de seus membros seja livre em seus propósitos, o que a enriquece e a embeleza, livrando-a de cerceamentos inconvenientes. É a maturidade desejável.

Agradecendo a Nossa Senhora sua proteção, sempre lembrando que “... sem mim nada podeis”. (Jo 15,5)

Fernando
Equipe de Nossa Senhora do Monte Serrat

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