COMPROMISSOS DO SETOR

sábado, 30 de junho de 2018

TEMA 49 – AMORIS LÆTITIA (AL) – A ALEGRIA DO AMOR (continuação)


Capítulo IV: O AMOR NO MATRIMÔNIO
O nosso Amor Cotidiano

O diálogo
139 AL
É um parágrafo rico de orientações gerais para se conseguir um diálogo construtivo não apenas entre pessoas amigas, mas também entre casais. De início, devemos nos imbuir de amplitude mental, de modo que não nos encerremos em umas poucas ideias, mas sim de uma flexibilidade tal que permita modificar ou completar nossa bagagem. Outro conselho básico é que devemos aspirar o que seria a unidade na diversidade e não a uniformidade pura e simplesmente. Não devemos ter a obrigação de sermos iguais, mas um estilo de comunhão fraterna, enriquecedor, onde pessoas diferentes se respeitam e se apreciam, cada um com o seu colorido próprio. Outra recomendação de SS é de desenvolvermos a capacidade de expressar o que se sente sem ferir ou magoar, embora o que se deva dizer seja exigente, evitando-se uma linguagem moralizante que agride e ironiza. Há tantas discussões entre casais, cujos motivos não são graves, porém de coisas pouco relevantes, mas que se avolumam pelo modo de dizê-las ou pela atitude assumida.

140 AL
O parágrafo, embora curto, transmite uma lição de vida. Diz que o amor, quando manifestado por gestos de atenção, olhares de carinho, agrados de ternura ou outros por ele sugerido, facilita e muito o relacionamento do casal, principalmente o diálogo. Se quisermos ter segurança em nossas atitudes, devemos apoiá-las em nossas convicções e valores, evitando-se um clima de concorrência ou superação sobre o outro.

141 AL
O parágrafo é extremamente prático e lógico. O conselho para se manter o diálogo, mesmo entre os cônjuges, é preciso riqueza interior e para tal é necessário alimentá-la com leitura, reflexão pessoal, compreendendo a oração e a abertura à sociedade, ampliando as relações interpessoais, de preferência com diferentes modos de pensar. Se não houver empenho pessoal e não havendo novidades de valores com outras pessoas, a família vai se fechando continuamente com risco de endogamia e o diálogo, que é o objeto do presente estudo, se esvazia.

Amor apaixonado
142 AL
O parágrafo versa sobre o amor conjugal, emanado no Concílio Vaticano II, segundo o qual ele abrange integralmente toda a pessoa (corpo, alma e espírito). Nestas condições, o amor conjugal pode conferir especial dignidade às suas manifestações do corpo e do espírito, enobrecendo-as, uma vez que elas são sinais peculiares próprios dele. Os próprios místicos afirmam que os amores sobrenatural e celeste, que necessitam de símbolos para se exprimirem, vão buscar mais no amor conjugal sua fonte inspiradora do que nas outras expressões de amor, como o filial, o de amizade, à Pátria, à profissão, amor entre pais e filhos ou até aquele dedicado a uma causa. Por quê? Justamente pela sua abrangência total, justificando o desenvolvimento que SS dará aos sentimentos e à sexualidade no matrimônio.

Agradecendo a Nossa Senhora sua proteção, sempre lembrando que “... sem mim nada podeis”. (Jo 15,5)

Fernando
Equipe de Nossa Senhora do Monte Serrat

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