Capítulo IV: O AMOR NO MATRIMÔNIO
O nosso Amor Cotidiano
O diálogo
136 AL
O
objetivo do parágrafo é mostrar a importância do diálogo entre os cônjuges e,
por extensão, entre os demais membros da família. É fácil? Parece, mas não o é,
pois seu aperfeiçoamento e amadurecimento exigem que seja mantido sempre vivo o
interesse nesse objetivo. A diversidade de pessoas e as circunstâncias devem
ser consideradas. Na vida conjugal, por exemplo, a diferenciação de um ser
homem e outro mulher é fundamental. Na vida familiar, a diversidade das pessoas
não é menos importante. Assim, uns são adultos e até idosos, enquanto outros
podem ser jovens, cuja linguagem é própria, possivelmente, apenas entre os
contemporâneos. O modo de formular as perguntas propicia o tom das respostas. A
escolha das oportunidades, por sua vez, depende da sensibilidade dos
interlocutores. SS encerra seu parágrafo aconselhando desenvolver o hábito de
atitudes que exprimam o amor, favorecendo o diálogo autêntico.
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O
parágrafo versa basicamente sobre uma regra
de ouro de como escutar o outro. Muitas vezes, um dos cônjuges não precisa
de uma solução para os seus problemas, mas de ser ouvido. Tem de sentir que se
apreendeu o que vai no seu íntimo, os sentimentos que invadem a sua alma, a sua
desilusão, o seu sonho, sua esperança. As queixas são mais frequentes do que se
pensa. Algumas até lembradas por SS: Não
me ouve e, quando parece que o faz, na realidade está pensando em outra coisa;
enquanto falo, tenho a sensação de estar esperando que acabe logo; quando falo
com você, tenta mudar de assunto ou me dá respostas rápidas para encerrar a
conversa. Pode-se evitar? Sim, reservar tempo adequado para se escutar com
paciência tudo o que o outro tem a manifestar e que precisava comunicar; não
interrompê-lo, o que exige sacrifício; despojar-se das próprias necessidades e
urgências, enfim, dar espaço. É a prática da ascese.
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Quando
se trata de diálogo entre duas pessoas quaisquer, deve se dar valor ao outro,
que tem o direito de existir, de pensar de modo autônomo e, afinal, ser feliz;
ou, em outras palavras, tem capacidade própria, intuição pessoal desenvolvidas
em experiências de vida. O aprofundamento do diálogo poderá ocorrer, até mesmo
ser o ponto de partida se esclarecermos o que o preocupa e o apaixona.
Agradecendo
a Nossa Senhora sua proteção, sempre lembrando que “... sem mim nada podeis”. (Jo 15,5)
Idalina e Fernando
Equipe de Nossa Senhora do Monte
Serrat
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