COMPROMISSOS DO SETOR

sexta-feira, 15 de junho de 2018

TEMA 48 – AMORIS LÆTITIA (AL) – A ALEGRIA DO AMOR (continuação)


Capítulo IV: O AMOR NO MATRIMÔNIO
O nosso Amor Cotidiano

O diálogo
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O objetivo do parágrafo é mostrar a importância do diálogo entre os cônjuges e, por extensão, entre os demais membros da família. É fácil? Parece, mas não o é, pois seu aperfeiçoamento e amadurecimento exigem que seja mantido sempre vivo o interesse nesse objetivo. A diversidade de pessoas e as circunstâncias devem ser consideradas. Na vida conjugal, por exemplo, a diferenciação de um ser homem e outro mulher é fundamental. Na vida familiar, a diversidade das pessoas não é menos importante. Assim, uns são adultos e até idosos, enquanto outros podem ser jovens, cuja linguagem é própria, possivelmente, apenas entre os contemporâneos. O modo de formular as perguntas propicia o tom das respostas. A escolha das oportunidades, por sua vez, depende da sensibilidade dos interlocutores. SS encerra seu parágrafo aconselhando desenvolver o hábito de atitudes que exprimam o amor, favorecendo o diálogo autêntico.

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O parágrafo versa basicamente sobre uma regra de ouro de como escutar o outro. Muitas vezes, um dos cônjuges não precisa de uma solução para os seus problemas, mas de ser ouvido. Tem de sentir que se apreendeu o que vai no seu íntimo, os sentimentos que invadem a sua alma, a sua desilusão, o seu sonho, sua esperança. As queixas são mais frequentes do que se pensa. Algumas até lembradas por SS: Não me ouve e, quando parece que o faz, na realidade está pensando em outra coisa; enquanto falo, tenho a sensação de estar esperando que acabe logo; quando falo com você, tenta mudar de assunto ou me dá respostas rápidas para encerrar a conversa. Pode-se evitar? Sim, reservar tempo adequado para se escutar com paciência tudo o que o outro tem a manifestar e que precisava comunicar; não interrompê-lo, o que exige sacrifício; despojar-se das próprias necessidades e urgências, enfim, dar espaço. É a prática da ascese.

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Quando se trata de diálogo entre duas pessoas quaisquer, deve se dar valor ao outro, que tem o direito de existir, de pensar de modo autônomo e, afinal, ser feliz; ou, em outras palavras, tem capacidade própria, intuição pessoal desenvolvidas em experiências de vida. O aprofundamento do diálogo poderá ocorrer, até mesmo ser o ponto de partida se esclarecermos o que o preocupa e o apaixona.

Agradecendo a Nossa Senhora sua proteção, sempre lembrando que “... sem mim nada podeis”. (Jo 15,5)

Idalina e Fernando
Equipe de Nossa Senhora do Monte Serrat

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