COMPROMISSOS DO SETOR

quarta-feira, 30 de maio de 2018

TEMA 47 – AMORIS LÆTITIA (AL) – A ALEGRIA DO AMOR (continuação)

Capítulo IV: O AMOR NO MATRIMÔNIO
O nosso Amor Cotidiano

Amor que se manifesta e cresce
133 AL
Para se refletir o presente parágrafo, que versa sobre o amor de amizade, sugerimos que antes deve ser recordada a conceituação desenvolvida no parágrafo 127. Para o crescimento do amor de amizade, que supomos existir entre os cônjuges e, por extensão, entre os membros da família, devemos nos empenhar continuamente, como sugere SS, quando aborda três palavras-chave para esta conquista: licença, obrigado e desculpa. Devem ser empregadas sem limites ou restrições, pelo que significam. A primeira mostra que não somos donos do pedaço, a segunda revela que valorizamos o gesto do outro e a terceira, quando percebemos que cometemos algo incorreto. Quando somos generosos no seu emprego, a paz e a alegria reinarão no convívio conjugal e, por extensão, no ambiente familiar e contribuirão para evitar pesados silêncios indesejáveis.

134 AL
Estamos falando especialmente de amor conjugal e seu crescimento, que deve ser constante. Como é uma expressão da caridade, é envolvido por um verdadeiro círculo vicioso, isto é, quanto mais cresce, maior é a capacidade de aumento. A criatividade é importante; a escolha de temas e como tratá-los para que se obtenha o desejado objetivo é uma verdadeira arte. É o caso, por exemplo, da indissolubilidade do matrimônio, que não deve ser vista como obrigação ou uma exigência doutrinária. O recurso para superar o desconforto de tal tema é tornar mais frequentes e intensas as demonstrações de amor e de ternura, que levarão à maior consciência e vitalidade da unidade do casal.

135 AL
O parágrafo enfrenta as dificuldades da realidade da vida, com uma atitude incomum. Não imaginar uma vida idílica, com viés celestial, porque tal imaginação conspira contra os esforços para crescimento. A Conferência Episcopal do Chile foi peremptória: não existem as famílias perfeitas que a publicidade falaciosa nos propõe. Nelas, não passam os anos, não existe a doença, atribulação nem a morte. A publicidade consumista mostra uma realidade ilusória que não tem nada a ver com a realidade que devem enfrentar no dia a dia os pais e as mães da família. É mais saudável aceitar com realismo os limites, os desafios e as imperfeições e dar ouvidos ao apelo para crescer juntos, fazer amadurecer o amor e cultivar a solidez da união aconteça o que acontecer.
Agradecendo a Nossa Senhora sua proteção, sempre lembrando que “... sem mim nada podeis”. (Jo 15,5)

Idalina e Fernando
Equipe de Nossa Senhora do Monte Serrat

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