COMPROMISSOS DO SETOR

sexta-feira, 2 de março de 2018

TEMA 39 – AMORIS LÆTITIA (AL) – A ALEGRIA DO AMOR


Capítulo IV: O AMOR NO MATRIMÔNIO
O nosso Amor Cotidiano

Amabilidade
(99 AL)
A nota dominante do parágrafo é amar e, em decorrência, tornamo-nos amáveis. Quando amamos, não fazemos de modo duro, nem no trato, nem nas palavras ásperas, nem com gestos rígidos, mas procuramos ser agradáveis.
SS lembra que o cristão ser amável não é um estilo de vida a ser aceito ou rejeitado, mas integra o seu perfil, pois, como disse São Tomás de Aquino (Summa A Teologiæ), todo ser humano está obrigado a ser afável com aqueles que o rodeiam. Ou como SS diz (Catequese): Quanto mais íntimo e profundo for o amor, tanto mais exigirá o respeito pela liberdade e a capacidade de esperar que o outro abra a porta do seu coração.

(100 AL)
Um olhar humano passado ao outro predispõe para um verdadeiro encontro e faz com que observemos mais os limites do outro, fortalecendo a tolerância e unindo-nos em um projeto comum, apesar de sermos diferentes. Uma pessoa antissocial julga que os outros existem para satisfação de suas necessidades e, quando o fazem, agem apenas como se este fosse o seu dever. Este ambiente impossibilitaria a linguagem do amor. Esta se manifesta com palavras de conforto, de consolo, que fortalecem e estimulam. Inúmeras passagens do Evangelho revelam a atitude amorosa de Jesus.

Desprendimento
(101 AL)
Frequentemente, ouve-se dizer que para amar os outros é preciso primeiro amar a si próprio. Esta atitude, entretanto, não é cristã, como se lê em diversas passagens da Sagrada Escritura. O próprio hino à caridade lembra que o amor não procura o que é seu. Certa prioridade do amor a si mesmo só se pode entender como uma condição psicológica, pois uma pessoa que seja incapaz de amar a si mesma sente dificuldade em amar os outros: Quem é mau para si, para quem será bom? (...) Quem tem inveja de si mesmo, ninguém é pior do que ele (Eclo 14, 5-6). Interpretamos esta citação como uma manifestação de narcisismo.

(102 AL)
São Tomás de Aquino resume na qualidade da caridade (cristã, obviamente) ser mais próprio querer amar do querer ser amado. O Evangelho é rico em passagens desta natureza, como por exemplo em Mateus (10,0-8): De graça recebestes, de graça devereis dar, e o extremo de gratuidade de amor encontramos na Paixão, quando Jesus diz que prova maior não há do que dar a vida pelo irmão (Jo 15,14).

Sem violência interior
(103 AL)
Diz respeito a uma reação interior de indignação provocada por alguma fraqueza ou erro dos outros; nada traz de proveitos, pelo contrário, é até pernicioso para o equilíbrio emocional. A indignação pode ser adequada, por exemplo, quando ocorre uma grave injustiça.

Agradecendo a Nossa Senhora sua proteção, sempre lembrando que “... sem mim nada podeis”. (Jo 15,5)

Idalina e Fernando
Equipe de Nossa Senhora do Monte Serrat

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