COMPROMISSOS DO SETOR

quinta-feira, 24 de maio de 2018

TESTEMUNHO DA PEREGRINAÇÃO À APARECIDA DE 2018



          Todo ano aguardamos com alegria e entusiasmo a Peregrinação das Equipes à Aparecida, principalmente neste ano que estamos nos preparando para o Encontro Internacional de Fátima.
         Um fato curioso deste ano, foi que durante toda a viagem e o decorrer do terço, o céu estava com muitas nuvens densas prenunciando uma chuva forte. Pois é, a chuva caiu realmente, acompanhada de forte vento, justamente quando participávamos da Eucaristia e, quando saímos da Basílica, a chuva estava praticamente terminando e depois da confraternização, voltamos para Santos, sem chuva, porém, com o céu muito escuro e carregado. O que isso nos faz pensar?
         Outro ponto que queremos destacar foi que nossos companheiros de viagem foram sensacionais durante o dia inteiro, pois durante o caminho houveram muito bate-papo, relatos interessantes e engraçados e até músicas escolhidas a dedo provenientes de um celular.
         O grupo foi pequeno mas foi homogêneo na faixa etária, no entusiasmo e na alegria, pois todos estavam perfeitamente integrados.









Odete e Alfio - ENS Sorriso

terça-feira, 15 de maio de 2018

TEMA 46 – AMORIS LÆTITIA (AL) – A ALEGRIA DO AMOR (continuação)

Capítulo IV: O AMOR NO MATRIMÔNIO
O nosso Amor Cotidiano

Casar-se por amor
131 AL
SS explica que tudo o que vem sendo refletido sobre o amor não deve ser alterado quando visto sob a ótica da instituição matrimonial. Pelo contrário, revela discernimento tal capaz de assumir uma nova responsabilidade perante a outra pessoa. Não é uma troca de vantagens ou, digamos, de mútua compensação; antes, um sinal de amadurecimento do amor, visando crescimento e solidez, incentivando sua missão na sociedade. O matrimônio não é uma moda passageira que persiste. A sua essência é mais profunda por estar radicada na própria natureza da pessoa humana e no seu caráter social. Fundamenta-se em um amor tão decidido e generoso que supera as incertezas do futuro.

132 AL
Dando continuidade ao parágrafo anterior, podemos dizer que assumir um matrimônio é transformar em um único caminho o do outro e do meu. Tal decisão deve ser livre, espontânea, sem constrangimentos e, embora lastreada em um amor que deve ser forte e sincero, cujas etapas iniciais foram detalhadas no TEMA 32 deste blog, não deixa de ser arriscada e ousada. O sim, palavra tão curta, mas transbordante de conteúdo, dita solenemente à sociedade, fruto de responsável reflexão, exprime toda uma disposição de entrega recíproca total do presente e do futuro. Como diz SS, este sim significa dizer ao outro que poderá sempre confiar que não será abandonado, mesmo se perder atrativo, se tiver dificuldades ou caso se apresentem novas possibilidades de prazer ou de interesses egoístas.

Agradecendo a Nossa Senhora sua proteção, sempre lembrando que “... sem mim nada podeis”. (Jo 15,5)

Idalina e Fernando
Equipe de Nossa Senhora do Monte Serrat 

segunda-feira, 30 de abril de 2018

TEMA 45 – AMORIS LÆTITIA (AL) – A ALEGRIA DO AMOR (continuação)


Capítulo IV: O AMOR NO MATRIMÔNIO
O nosso Amor Cotidiano

Alegria e beleza
126 AL
A preocupação de SS neste parágrafo é mostrar que o matrimônio, quaisquer que sejam as circunstâncias da vida conjugal, deve ser sempre alicerçado na alegria do amor, no sentido profundo de São Tomás, que usa a palavra alegria para se referir à dilatação da amplitude do coração. Em contraposição, quando a busca pelo prazer é exclusiva, obsessiva, impede a capacidade de desfrutar de outras realidades variadas, como é o caso da fase da vida em que o prazer se apaga. A alegria matrimonial deve trilhar o caminho da amizade, onde os esposos prestam reciprocamente ajuda e serviço na superação dos contrastes da vida, como por exemplo tensões e repouso, sofrimentos e libertações, aborrecimentos e prazeres.

127 AL
O parágrafo abrange vários conceitos, cujas expressões convêm serem relembradas. Caridade é o amor de amizade, quando capta e aprecia o valor sublime do outro. E o que é esse valor sublime? É aquele valor que permite saborear o caráter sagrado da pessoa, não coincidindo com os atrativos físicos e psicológicos nem com imperiosa necessidade de possuí-la. Com outras palavras, dir-se-ia que esse valor sublime implica no gosto de contemplar e apreciar o que é belo e sagrado do seu ser pessoal, além das minhas necessidades, quando sei que a pessoa não pode ser minha ou quando se tornou fisicamente desagradável ou agressiva.

128 AL
O parágrafo versa basicamente sobre o que pode ocorrer no relacionamento entre os cônjuges e, por extensão, entre os membros da família. Todos têm sua importância, seu valor, que devem ser sempre considerados para evitar desabafos do tipo: O meu marido não me olha; para ele, parece que sou invisível. Olhe-me, por favor! E, em contraposição, pode ocorrer a situação inversa: A minha mulher já não me olha, agora só tem atenção para os filhos. Por vezes, quantos esforços são feitos pelos cônjuges ou pelos filhos para serem valorizados? E o que está faltando? Um olhar contemplativo, capaz de ver o valor intrínseco do ser humano, independentemente se estiver doente, velho ou sem atrativos sensíveis.

129 AL
Este amor contemplativo em análise tem várias faces, que poderiam ser compreendidas pela alegria recíproca causada por um ato generoso e desinteressado de dar. Aliás, este pensamento não é atual: Dá e recebe, e alegra a ti mesmo (Eclo 14,16): É doce e consoladora a alegria de fazer as delícias para os outros, vê-los usufruir delas. Este júbilo, efeito do amor fraterno, não é o da vaidade de quem olha para si mesmo, mas o do amante que se compraz no bem do ser amado, que transborda para o outro e se torna fecundo nele. Embora prosaico, não deixa de ser um exemplo significativo pelo seu conteúdo humano, o da cozinheira cuja delícia é apreciar a satisfação de quem saboreia o seu tempero.

130 AL
O sofrimento também pode provocar alegria. Contraditório? Nem sempre. Santo Agostinho, nas suas Confissões, diz que quanto mais grave for o perigo, tanto maior é o gozo no triunfo. SS aproveita o aforisma do grande pensador para aplica-lo na vida conjugal. É o que acontece com os casais quando, já adiantados nos anos, olham para dias passados: Poucas alegrias humanas são tão profundas e festivas como quando duas pessoas que se amam conquistaram, conjuntamente, algo que lhes custou um grande esforço compartilhado.

Agradecendo a Nossa Senhora sua proteção, sempre lembrando que “... sem mim nada podeis”. (Jo 15,5)

Idalina e Fernando
Equipe de Nossa Senhora do Monte Serrat


quarta-feira, 25 de abril de 2018

ENCONTRO DE ESPIRITUALIDADE - ABRIL/18


A Equipe N.Sra. do Perpétuo Socorro do Setor Santos B, realizou na Capela São João Paulo II, o  Encontro de Espiritualidade Mensal  conduzido por Dom Tarcísio Scaramussa, que aproveitou a oportunidade para nos falar sobre o “Ano do Laicato























segunda-feira, 23 de abril de 2018

SESSÃO DE FORMAÇÃO NÍVEL III

Nos dias 21 e 22 de abril, foi realizada a Sessão de  Formação Nível III da Província Sul I - Região São Paulo Sul I, no Instituto Cristóvão  Colombo.

O dia começou com a missa presidida pelos  SCER Pe. Jailson e SCE Pe. Edivaldo e nela o Evangelho de João 6, 60-69, foi certeiro ao falar da força e  da exigência da missão.

As palestras fluíram levemente com os discursos e testemunhos zelosos e consistentes do CRSRB Hermelinda e Arturo e do CRP Sul 1 Sandra e Valdir.

Em cada apontamento a história do movimento e a sua estrutura foram sendo apresentados de modo claro e pontual ao que diz respeito ao carisma e mística das ENS.

Em grupos, foram feitas reflexões com base no estudo do guia das ENS e dos temas abordados nas palestras, além de intervalos de descontração com jogo de perguntas.

Um outro momento muito confortante e primoroso foi o debate com os casais Hermelinda e Arturo e Sandra e Valdir. A cada resposta um cuidado, testemunho riquíssimo e emocionado de quem vive, respeita e diz sim, inclusive quando tem tudo para negar o chamado a servir.

A sessão foi encerrada com a missa do envio em que, mais uma vez o Evangelho (Jo 10, 1-10)  abraçou a todos com as palavras sobre o Bom Pastor.








































quinta-feira, 19 de abril de 2018

TEMA 44 – AMORIS LÆTITIA (AL) – A ALEGRIA DO AMOR (continuação)


Capítulo IV: O AMOR NO MATRIMÔNIO
O nosso Amor Cotidiano

Crescer na caridade conjugal
(120, 121 e 122 AL)
Até este ponto, vimos acompanhando as reflexões sobre o Hino da Caridade, escrito por São Paulo. Chega-se à pergunta: como entendê-lo na caridade conjugal? Inicialmente, esclarecemos que SS, nos parágrafos citados acima, desenvolve os aspectos teológicos do matrimônio quando diz, no 120 AL, que o Espírito que o Senhor infunde nos dá um coração novo e torna o homem e a mulher capazes de se amarem como Cristo nos ama.
Mais adiante (já no 121 AL), SS diz que em virtude do sacramento, os esposos são investidos em uma autêntica missão, para que possam tornar visível, a partir das realidades simples e ordinárias, o amor conjugal com que Cristo ama sua Igreja.
São conceituações muito densas e profundas em planos diferentes, levando SS a lembrar (no 122 AL) que tais ensinamentos devem ser devidamente dosados, compatíveis com as condições do casal. São duas pessoas limitadas que apenas pretendem se aperfeiçoar espiritualmente, como proposto no matrimônio, mediante um processo dinâmico de crescimento gradual na conquista dos dons de Deus. Sugerimos uma releitura dos TEMAS 13 a 15 deste blog para entender os ensinamentos de SS em toda a sua profundidade.

A vida toda, tudo em comum
123 AL
A essência do parágrafo focaliza a perenidade do matrimônio e sua indissolubilidade, porque haure sua vitalidade nas próprias inclinações da pessoa humana. Após a fase de namoro, quando todas as dúvidas e obstáculos supõem-se superados (pede-se recordar o TEMA 32), e desejam ficar noivos, não há quem possa pensar que esse projeto de vida seja passageiro, isto é, apenas por algum tempo. Na própria natureza do amor conjugal, existe a abertura ao definitivo. Por exemplo, as juras de amor, quando sinceras, embora fragilizáveis pelos inimigos conhecidos (como a rotina, a concupiscência e outros) são sempre do tipo: você é a mulher / homem da minha vida..., sugerem durabilidade.

124 AL
Com nossa experiência de vida conjugal (65 anos), quer se considere casamento (simples união) ou matrimônio (quando abençoado pela graça sobrenatural) – pede-se ler o TEMA 13 -, podemos dizer que a convivência exige uma atitude muito séria ou, como também diríamos, exige um mínimo de maturidade para se assumir tal compromisso. A cultura do provisório, atualmente tão difundida, impede um processo constante de crescimento.
Estamos convencidos que ajuda muito a doação recíproca dos futuros de ambos, quando o casal tem consciência de um sentido de vida diferenciado que vai além dos próprios projetos. Já vimos um exemplo deste gênero quando se abordou a origem primeira do casal, antes mesmo da sua manifestação, como visto ao tratar do Mysterium do casal no TEMA 16 deste blog. SS, ao abordar a perenidade do matrimônio, recorda-se de São Roberto Belarmino: o fato de um só se unir com uma só em um vínculo indissolúvel, de modo que não possa separar-se, sejam quais forem as dificuldades, e mesmo quando se perdeu a esperança de prole, isso não pode acontecer sem um grande mistério.

125 AL
O objetivo do parágrafo é lembrar que o casamento / matrimônio vão além das características de uma paixão, mas envolvem também um processo dinâmico de crescimento, atingindo uma maturidade totalizante. Uma união na qual partilha-se tudo, exigindo exclusividade e fidelidade revestidas de respeito mútuo, como diz GS 49: unindo o humano e o divino, este amor leva os esposos ao livre e recíproco dom de si mesmo, que se manifesta com a ternura do afeto e com as obras, e penetra toda a sua vida.

Agradecendo a Nossa Senhora sua proteção, sempre lembrando que “... sem mim nada podeis”. (Jo 15,5)

Idalina e Fernando
Equipe de Nossa Senhora do Monte Serrat

terça-feira, 10 de abril de 2018

Visita SRB na Província Sul I – Região SP Sul I


Que Alegria!

A Super Região Brasil esteve reunida em Santos nos dias 6,7 e 8 de abril, semana em que comemoramos os 60 anos do Movimento das Equipes de Nossa Senhora em Santos.

No sábado à noite, reunidos os seis setores que compõem a Região SP Sul l e todo o colegiado da Super Região Brasil, foi realizada uma Celebração Eucarística presidida pelo Pe. Paulo Renato, concelebrada pelos SCEs Frei Lino, Pe. Felix, Pe. Isac e Pe. Luis Alfonso, na Catedral de Santos.
Após a missa, no salão de festas, todos se confraternizaram e cantaram Parabéns Santos pelos 60 anos do MENS na nossa região.
Teve a palavra, o nosso ilustre amigo equipista: Fernando Martins- da equipe nº 1 – ENS Nossa Sra do Monte Serrat. Suas palavras e testemunho de vida dentro das ENS nos encoraja na caminhada e enfatiza a importância da vivência dos PCES na santificação do casal e compromisso da família cristã na sociedade.

A SRB, com 14 casais e o SCE SRB Pe Paulo Renato, ficaram muito felizes com a acolhida e honrados por partilharem conosco desse momento especial de comemoração.

Agradecemos a colaboração e participação de todos.

"Fazei tudo o que Ele vos disser..." Jo 2,5
Roselei e Waldir
CRS Santos B