Capítulo II: A
REALIDADE E OS DESAFIOS DAS FAMÍLIAS
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O parágrafo versa sobre um dos desafios mais comoventes para as
famílias, quando ocorrem carências materiais básicas, onde falta tudo, até
alimentos nas muito pobres. SS acena como exemplo o caso de uma mulher que deve
criar o seu filho sozinha, situação agravada quando não tem uma pessoa com quem
deixá-lo quando vai trabalhar. O filho cresce como abandonado, sujeito a todos
os tipos de riscos, comprometendo o seu amadurecimento pessoal. O Papa
Francisco chama a atenção sobre o cuidado que a Igreja deve ter na abordagem de
situações difíceis de escassez extrema. Há de comprometer, consolar e
integrá-las sem se sentirem julgadas e abandonadas justamente pela Mãe
portadora da misericórdia de Deus. Não se trata de pretender “doutrinar” o
Evangelho atirando “pedras mortas” contra os outros, mas de oferecer o amparo
da força da graça e da luz do Evangelho.
Alguns desafios
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O material recebido no Sínodo levanta novos desafios que grassam
atualmente no seio das famílias. Um dos primeiros é a função educativa
dificultada por várias causas. Uma delas é a correria do cotidiano, fazendo com
que os pais já cheguem em casa sem ânimo e sem disposição para o diálogo com os
filhos; caiu em desuso o hábito tão útil para a união da família de jantarem
juntos. Já são frequentes as inúmeras distrações além da dependência da
televisão, dificultando o momento da transmissão da fé. Outro desafio é a
questão da ansiedade das famílias, que se preocupam mais com o futuro incerto
do que com o desfrute da convivência com os filhos. Esse enfoque da vida está
mais ligado a uma questão cultural do que propriamente com a realidade de um
futuro profissional incerto, com a insegurança econômica ou com receio do
futuro dos filhos.
Agradecendo a Nossa Senhora sua proteção, sempre lembrando que “...
sem mim nada podeis”. (Jo 15,5)
Fernando Martins
Equipe de Nossa Senhora do Monte Serrat
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