COMPROMISSOS DO SETOR

quinta-feira, 1 de março de 2018

TEMA 36 – AMORIS LÆTITIA (AL) – A ALEGRIA DO AMOR (continuação

Capítulo IV: O AMOR NO MATRIMÔNIO
O nosso Amor Cotidiano 

7.     O cotidiano algum tempo depois 
                        Ajuda mútua
É importante. Um jornalista que entrevistava o Papa Bento XVI, ainda quando Cardeal, assim perguntou a Sua Eminência: “Aquele que vive livremente de acordo com a moral sexual católica está imunizado contra essas tentações?”.
Conhecedor experiente das dificuldades da vivência do casamento monogâmico indissolúvel, assim respondeu: “Analisando o homem em seu todo, explicamos o porque da frase (na pergunta anterior): Isso não se pode dizer. Estamos em permanente peregrinação à busca da vida eterna como prêmio ao esforço despendido, mas nunca suficiente para a conquista definitiva, porque os obstáculos e tentações não cessam de surgir no caminho. Nossa liberdade é permanentemente desafiada. E, nesses termos, concluímos nosso modo de ver: Mas penso que alguém que realmente se encontra numa comunidade de fé viva, na qual as pessoas se apoiam mutuamente, na qual através desse apoio mútuo se chega a um encorajamento, também pode viver bem o próprio matrimônio.”
E onde encontrar essa ajuda mútua?
Nós, Idalina e Fernando, casados há 65 anos (1951) e pertencendo às ENS há quase 60 anos (1958), diríamos com toda a nossa convicção que encontramos essa ajuda mútua nesse Movimento. Como nossos leitores pertencem igualmente, em sua grande maioria, à mesma entidade, parece-nos oportuno repetir a sua origem e finalidade.
Em 1939, na França, portanto no início da Segunda Guerra Mundial, quando desabava na Europa os horrores de uma guerra prevista pelos mais experientes, alguns casais formaram uma pequena comunidade que se dispunham a procurar a perfeição cristã. O Pe. Henri Caffarel, convidado pelos casais, aceitou o desafio. Era o início das “Equipes de Nossa Senhora”.
Anos mais tarde, em 1987, refletindo sobre os primeiros anos do Movimento, dizia o Pe. Caffarel: “... pareceu-nos ser necessário, custasse o que custasse, elaborar uma perfeição cristã para casais cristãos, porque era evidente que o ensinamento corrente da Igreja e dos padres para os homens e mulheres que queriam aperfeiçoar seu matrimônio era uma perfeição elaborada por monges e religiosos. Havia, portanto, uma descoberta a ser feita, pois, do contrário, estariam condenados a um impasse: os casais jamais iriam longe no caminho da perfeição, se continuassem presos a uma perfeição de monges.”
           
Conforme o que dissemos na abertura do TEMA 32, repetindo o que SS já lembrava no parágrafo anterior (89 AL), não poderemos encorajar um caminho de fidelidade e doação recíproca se não estimularmos o crescimento, a consolidação e o aprofundamento conjugal e familiar.
Para atender a essa orientação, o que nos pareceu mais oportuno foi recordar situações já vividas pelos leitores - o que fizemos nos itens 1 a 7 do que designamos por ANTECEDENTES -, donde resultaria suficiente maturidade para aprofundarmos os ensinamentos de SS nos parágrafos 90 AL e seguintes.

Agradecendo a Nossa Senhora sua proteção, sempre lembrando que “... sem mim nada podeis”. (Jo 15,5)

Idalina e Fernando
Equipe de Nossa Senhora do Monte Serrat 

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