COMPROMISSOS DO SETOR

segunda-feira, 15 de outubro de 2018

TEMA 56 – AMORIS LÆTITIA (AL) – A ALEGRIA DO AMOR


Capítulo IV: O AMOR NO MATRIMÔNIO
O nosso Amor Cotidiano

Matrimônio e virgindade
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Este parágrafo continua a abordar diversos aspectos da vida conjugal e da virgindade. São modalidades diferentes de amar, realidade indispensável ao ser humano, pois sem ela a vida perde o sentido. Mas, então, se ambas as vidas exprimem o mesmo conceito, qual é a diferença? Ela é essencial ou apenas fruto de opção? Pensamos ser opcional. Na virgindade, ama-se sem necessidade do outro, refletindo assim a liberdade que reinará no Reino dos Céus. Associando-nos a esta ideia, chegamos a Cristo Ressuscitado e neste momento podemos atribuir à virgindade um sinal “escatológico”. Quanto à vida conjugal, o que dizer? Preliminarmente, teríamos a dizer que sua finalidade última é o amor definitivo a Cristo. Poderíamos complementar dizendo que o matrimônio é um sinal terreno (e os dois serão uma só carne (Gn 2,24), até que a morte os separe), sinal também dado por Cristo quando se uniu a nós até o derramamento do seu sangue.

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O parágrafo coteja a vida celibatária e a vida matrimonial. Ambas podem ter estilos, ou apenas momentos, mais exigentes e outros mais suaves. Iniciemos pela celibatária. Pode optar por uma cômoda solidão, com a liberdade de locomoção e de residência, independência financeira, escolha das pessoas com as quais convive. E o casal? A sintonia de vontades proporciona outras alegrias compartilhadas por ambos os cônjuges. Lembremos, porém, que há situações que geram sacrifícios, como o passar dos anos. As doenças e a idade podem levar o cônjuge a se tornar fisicamente menos atraente ou deixar de satisfazer as suas necessidades, surgindo ocasiões propícias à infidelidade ou ao abandono. Situações extremas de doença podem exigir do cônjuge uma fidelidade sem limite, como se estivesse ao pé da cruz, reafirmando o sim que um dia disseram até a morte. Muitas outras circunstâncias poderiam ser lembradas na vida conjugal, como aquelas famílias com filhos fragilizados por doenças, outros com comportamentos difíceis e até ingratos, exigindo dedicação e generosidade de seus pais. Infelizmente, a secularização ofuscou o valor da riqueza que representa uma união fiel e permanente. Voltemos à vida celibatária. Tantos exemplos vivenciados pelas famílias são um convite aos celibatários a viverem sua dedicação ao Reino com maior generosidade e disponibilidade.

Agradecendo a Nossa Senhora sua proteção, sempre lembrando que “... sem mim nada podeis”. (Jo 15,5)

Fernando
Equipe de Nossa Senhora do Monte Serrat

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