COMPROMISSOS DO SETOR

sábado, 10 de março de 2018

TEMA 41 – AMORIS LÆTITIA (AL) – A ALEGRIA DO AMOR (continuação)


Capítulo IV: O AMOR NO MATRIMÔNIO
O nosso Amor Cotidiano

Alegrar-se com os outros
(109 AL)
Rejubilar-se com a verdade. Alegrar-se com o bem do outro é uma atitude positiva quando se reconhece a sua dignidade, quando se aprecia as suas qualidades e as suas boas obras. Infelizmente, porém, pode acontecer de estar arraigada, no segredo do coração de certas pessoas, a alegria ao ver alguém alvo de injustiça, assim como há pessoas sempre se comparando com o outro, com o desejo de competir, inclusive com o próprio cônjuge, até o ponto de se alegrar secretamente com o seu fracasso.

(110 AL)
Deus aprecia de modo especial quem se alegra com a felicidade do outro, quer quando pode fazer algo de bom pelo outro ou quando vê que a vida do outro está indo bem. Afinal, Deus ama quem dá com alegria (2Cor 9,7). Se, porém, nos concentramos sobretudo nas nossas limitações e necessidades, não poderemos desfrutar daquela alegria, pois há mais felicidade em dar do que em receber (At 20,35). É uma fonte permanente de felicidade para os cônjuges e também para a família quando habitualmente se alegram com o sucesso dos seus membros.

Tudo desculpa

(111 AL)
SS vê que o conceito acima tem abrangência ampla, podendo significar tudo crê, tudo espera, tudo suporta. E qual é o esteio de todas essas atitudes? É o amor, sempre presente, pronto para defesa em qualquer situação.

(112 AL)
Tudo desculpa pode significar guardar silêncio a propósito de qualquer mal que possa haver em outra pessoa, não alimentando um juízo severo e muito menos uma sentença condenatória. Devemos ter sempre presente um outro aspecto: o da difamação. É uma grave ofensa a Deus quando afeta seriamente a boa fama, causando danos de difícil reparação. A Palavra de Deus é sempre no sentido do amor quando afirma não julgueis e não serás julgado (Lu 6,37) ou não faleis mal dos outros irmãos (Tg 4,11). Aliás, o amor pode levar a extremos ao defender a boa fama dos inimigos.

(113 AL)
Versa sobre a aplicação prática no convívio dos cônjuges que se amam e se pertencem. Procuramos mostrar mais seu lado bom do que as suas fraquezas e erros. É oportuno esclarecer que não se trata de ficar à mercê da ingenuidade de quem pretenderia não ver as dificuldades e erros dos outros, mas o que é importante é ponderá-los no contexto, observando se tais fraquezas são apenas parte e não a totalidade. O outro não é apenas o que nos incomoda; é muito mais do que isso, pois cada um de nós tem seus limites e não podemos exigir perfeição até porque também não somos perfeitos. Encerramos com o fecho lapidar: o amor convive com a imperfeição, desculpa-a e sabe guardar silêncio perante os limites do seu amado.

Agradecendo a Nossa Senhora sua proteção, sempre lembrando que “... sem mim nada podeis”. (Jo 15,5)

Idalina e Fernando
Equipe de Nossa Senhora do Monte Serrat

Nenhum comentário:

Postar um comentário